
Há uma época na vida em que todas as nossas amigas fazem festa de 15 anos. É ótimo. Todo mês tem um baile. É com certa dorzinha no coração que reconheço, lá se vão uns dez anos dessa minha fase. Depois vem a época das formaturas. As meninas, ex-debutantes, vão virando jornalistas, advogadas, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas, designers. Eu, que já formei há quatro anos, já passei por essa também. E, então, chega a fase dos casamentos. Essa fase talvez seja a mais duradoura. Porque tem as amigas precipitadas, tem as que demoram mais a se resolver (talvez eu seja parte desse grupo) e tem as que se casam na hora certa (embora eu ache que também nem exista a hora errada). Assim aconteceu com a Jujú. Acompanhei cada passo dessa menina, rumo ao altar. Literalmente e figurativamente. Quantos encontros, quantos desencontros, quantas situações bizarras, pessoas estranhas. Trajetória muito parecida com a minha, diga-se de passagem. E, de repente, de repente mesmo, eu estava ali, na casinha dela. Que mais parece casinha de boneca, de tão fofa e bem cuidada, mas é a casa de verdade, onde ela foi morar com seu amor. O enlace aconteceu em março, mas a celebração, diante de todos os amigos, foi no último sábado. E, dessa vez, eu fui. E foi lindo. Jujú e Cláudio estavam em êxtase. Os amigos e familiares, radiantes diante de um "começo feliz" mais que merecido. Me senti muito honrada de, mesmo geograficamente distante, ser presente na vida desse casal, de ter estado lá e de ter sido uma das madrinhas desses dois corações.
Podem confiar nas dicas dos dois, porque agora que eu conferi tudo in locu eu sei: desse negócio de casa e amor, eles entendem bem.